Anticomunismo, intelectuais e universidades nas Américas: A Confederação Anticomunista Latino-americana a serviço da hegemonia capitalista no pós-guerra

Resumen

Para a compreensão do grau de sofisticação e organização alcançado pelas ações de grupos anticomunistas no subcontinente latino-americano, e mundial, é preciso atentar-se para a formação dos intelectuais que se organizaram nos vários staffs que funcionaram como casamatas de defesa de um posicionamento intransigente com relação a uma miríade ampla de oposições ao status quo capitalista. Nesse caminho, destacamos o protagonismo das ações imperialistas dos EUA em termos de controle material e ideológico das conjunturas diversas que compõem o quadro amplo e multifacetado de países que sofreram intervenções variadas e contínuas no contexto americano. Do ponto de vista da historicidade do referido processo, destacamos as inúmeras transformações pelas quais passaram o mundo da produção bélica que foi o principal colaborador para que parte da intelectualidade acadêmica e universitária aderisse a pautas extra-universitárias e anticomunistas em alguns dos principais países americanos. Para a mostra dos resultados, apresentamos a atuação da Confederação Anticomunista Latino-americana como um dos principais grupos receptores e difusores de estratégias de combate ao comunismo.