Sombra e Luz: visões anarquistas sobre o(s) fascismo(s), imprensa libertária e intelectuais entre o Brasil, Uruguai e Argentina (1921-1945)
DOI:
https://doi.org/10.37894/ai.v40i2.3058Palabras clave:
Antifascismo, Anarquismo, Movimento operárioResumen
Este artigo tem como objetivo analisar as perspectivas anarquistas sobre o fascismo, com foco nas reflexões de intelectuais, militantes e periódicos que circulavam entre Brasil, Argentina e Uruguai. Para os anarquistas, a análise do fascismo passava pela dimensão econômica, abrangendo também as formas políticas de dominação (Estado), assim como suas expressões ideológicas e religiosas. Duas intelectuais de destaque nesse debate foram Maria Lacerda de Moura e Luce Fabbri, que transitaram por essas regiões e se tornaram referências não apenas nas Américas, mas também no cenário global ao analisar o fascismo. Entre os periódicos de maior impacto no movimento operário da época, que abordavam o tema do fascismo, destacam-se La Protesta (Argentina), Studi Sociali (Uruguai-Argentina) e A Plebe (Brasil), todos com conexões internacionais. O artigo, primeiramente, contextualiza o movimento operário nesses países e a presença do anarquismo nesse processo. Em seguida, explora as trajetórias e análises desenvolvidas pelas intelectuais e pela imprensa libertária nesse período.
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