Fragmentación socioespacial y urbanización contemporánea

Autores/as

  • Maria Encarnação Beltrão Sposito Universidade Estadual Paulista (Unesp) image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.37838/unicen/est.35-101

Palabras clave:

Fragmentación socioespacial; Urbanización contemporánea; Producción de espacio urbano; Periferia urbana

Resumen

La fragmentación socioespacial es abordada en este texto como perspectiva analítica para comprender la urbanización contemporánea. La asociamos a la teoría de la Producción del Espacio Urbano (Lefebvre, 1974), valorizando las ideas de Economía Política de la Urbanización (Singer, 1973) y de Economía Política de la Ciudad (Santos, 1994), pero simultáneamente tenemos el interés de contribuir a la comprensión de las dinámicas que, en las últimas dos o tres décadas, han orientado un conjunto importante de transformaciones, sobre todo en ciudades latinoamericanas. Cuando nos referimos a la urbanización contemporánea, estamos tratando no sólo de procesos de naturaleza demográfica o espacial, sino también, y sobre todo, de matiz social y política. Vivimos en una sociedad urbana, aunque parte de la población aún resida en el campo. Entonces, ese proceso es significativo para comprender el mundo actual. Para desarrollar este texto, inicialmente enfocaremos algunos principios de método. A continuación, aportaremos elementos para circunscribir el concepto de fragmentación socioespacial. En la tercera sección, el análisis tomará como referencia dos ciudades brasileñas. Por último, no exactamente a título de conclusiones, sino con vistas a abrir la interpretación para al debate, presentamos una síntesis, valorizando la idea de complejidad, anunciada en el título del evento científico para el cual estas ideas fueron originalmente organizadas.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

Amendola, G. (2003). La città postmoderna. Magie e paure della metropoli contemporânea. Laterza.

Ascher, F. y Godard, F. (1999). Vers une troisième solidarité. Esprit, 258(11), 168-189.

Bernardes, A., Furini, L. A., Silva, C. H., Sobreiro Filho, J., Couto, D. y Morcuende, A. (2022). Netnografia e análise de redes sociais: metodologias de pesquisa para o entendimento da fragmentação socioespacial. En E. M. Góes y E. S. Melazzo (Coords), Metodologia de pesquisa em estudos urbanos: procedimentos, instrumentos e operacionalização (pp. 233-274). Editora Consequência.

Billard, G., Chevalier, J., Madoré, F. y Vuaillat, F. (Coords.). (2011). Quartiers securisés – un nouveau défi pour la ville? Scrineo.

Blakely, E. y Snyder, M. (1999). Fortress America. Gated communities in the United States. Brookings Institution & Lincoln Institute of Land Policy.

Bourdin, A. (2005). La metropole des individus. L’Aube.

Caldeira, T. R. (2000). Cidade de Muros: Crime, Segregação e Cidadania em São Paulo. Editora 34 / Eduspp.

Calixto, M. J. M. S., Souza, M. V. M. y Redón, S. M. (2023). O papel da legislação no processo de reconfiguração da periferia urbana em cidades médias brasileiras. Confins, (61).

Calixto, M. J. M. S. y Redón, S. M. (Coords.). (2021). O Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) e seus desdobramentos socioespaciais. Os novos vetores da produção do espaço em cidades médias brasileiras. Totalbooks.

Capron, G. (2006). Quand la ville se ferme: quartiers résidentiels sécurisés. Bréal.

Capron, G. (2012). Auto-ségrégation résidentielle et ordre urbain chez les classes moyenne et supérieure à Mexico: une question d’échelle? L’Espace Politique, (17), 1-16.

Cardoso, A. L. y Aragão, T. A. (2013). Do fim do BNH ao programa Minha Casa Minha Vida. Em A. L. Cardoso (Coord.), O Programa Minha Casa Minha Vida e seus efeitos territoriais. Letra Capital.

Cattaruzza, A. (2010). Fragmentation: cloisonnement et/ou recomposition de l’espace politique ? L’Espace Politique, (11), 1-8.

Chatel, C., Miyazaki, V., Teixeira, V. L y Sposito, E. S. (2022). Representação cartográfica da fragmentação socioespacial. En E. M. Góes y E. S. Melazzo (Coords), Metodologia de pesquisa em estudos urbanos: procedimentos, instrumentos e operacionalização (pp. 325-384). Editora Consequência.

Corrêa, R. L. (1989). O espaço urbano. Ática.

Donzelot, J. (1998). La ville éclatée. En D. Cohen, R. Depardon, A. Garapon, G. Pinkhassov, P. Rosanvallon, L. Sarfati e I. Théry (Coords), France: les révolutions invisibles. Calmann-Lévy.

Donzelot, J. (1999). La nouvelle question urbaine. Esprit, 258(11), 87-114.

Duhau, E. y Giglia, A. (2016). El orden metropolitano contemporáneo: entre la fragmentación y la interdependencia. En Metrópoli espacio público y consumo (pp. 27-62). Fondo de Cultura Económica.

Elias, D. (2021). Mitos e nós do agronegócio no Brasil. GEOUSP Espaço e tempo, 25, 1-19.

Elias, D. (2022). Agronegócio globalizado e (re)estruturação urbano-regional no Brasil. Revista de Geografia, 39, 290-305.

Elias, N. (1994). A Sociedade dos indivíduos. Zahar.

Frey, K. y Duarte, F. (2004). L’auto-ségrégation : quand les gens disent non à la ville. Cosmopolitiques, (7), 58-67.

Góes, E. M., Sposito, M. E. B., Milani, P., Catalão, I., Roxo, R. y Souza, M. V. (2022). Entrevistas com citadinos: perspectivas para a análise das práticas espaciais sob a lógica fragmentária. En E. M. Góes y E. S. Melazzo (Coords.), Metodologia de pesquisa em estudos urbanos: procedimentos, instrumentos e operacionalização (pp. 71-122). Editora Consequência.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020). Região de Influência das cidades 2018. IBGE.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). Censo Demográfico 2022. IBGE.

Janoschka, M. (2002). Urbanizaciones privadas en Buenos Aires. ¿Hacia un nuevo modelo de ciudad latinoamericana?. En L. F. Cabrales (Coord.), Latinoamérica: países abiertos, ciudades cerradas. Universidad de Guadalajara/UNESCO.

Janoschka, M. y Glasze, G. (2003). Urbanizaciones cerradas: um modelo analítico. Revista Ciudades, (59), 9-20.

Jesus, P. M., Catelan, M. y Calixto, M. J. (2022). Percursos acompanhados casa-trabalho: perspectivas e construção metodológica. En E. M. Góes y E. S. Melazzo (Coords.), Metodologia de pesquisa em estudos urbanos: procedimentos, instrumentos e operacionalização (pp. 149-172). Editora Consequência.

Lefebvre, H. (1974). La prodution de l’espace. Antrophos.

Low, S. (2003). Behind the gates. Life, security and the pursuit of hapiness in Fortress America. Routledge.

Magrini, M. A. de O. (2013). Vidas em enclaves: imaginário das cidades inseguras e fragmentação socioespacial em contextos não metropolitanos [Tesis de Doctorado en Geografia, Universidade Estadual Paulista]. Brasil.

Marcuse, P. (2001). Enclaves yes, ghettoes, no: segregation and the State. International Seminar on Segregation and the City. Lincoln Institute of Land Policy.

Mattos, C. A. (2002). Transformación de las ciudades latinoamericanas: ¿impactos de la globalización? EURE, 28(85), 5-10.

Melazzo, E. S., Brito, N, S., Silva, C., Silva, K., Whitacker, A., Sposito, E. S., y Zandonadi, J. C. (2022). Frente metodológica banco de dados. En E. M. Góes y E. S. Melazzo (Coords.), Metodologia de pesquisa em estudos urbanos: procedimentos, instrumentos e operacionalização (pp. 275-324). Editora Consequência.

Melazzo, E. S. (2016). O Programa Minha Casa Minha Vida no Estado do Rio Grande do Norte. Cinco conclusões possível e cinco questões para a continuidade da investigação. Formação, 1(23).

Navez-Bouchanine, F. (2002). La fragmentation en question: des villes entre fragmentation spatiale et fragmentation sociale. L’Harmattan.

Pereira, C. S. S. (2024). Conceitos fundamentais em Geografia: práticas espaciais. GEOgraphia, 26, 1-7.

Pinson, G. (2020). La ville néolibérale. Presses Universitaires de France.

Prévôt-Schapira, M. F. (2000). Segregación, fragmentación, secesión. Hacia una nueva geografía social en la aglomeración de Buenos Aires. Economía, Sociedad y Territorio, II(7), 405-431.

Prévôt-Schapira, M. F. (2001). Fragmentación espacial y social: conceptos y realidades. Perfiles Latinoamericanos, 9(19), 33-56.

Prévôt-Schapira, M. F. y Pineda, R. (2008). Buenos Aires: la fragmentación en los intersticios de una sociedad polarizada. Eure, XXXIV(103), 73-92.

Salgueiro, T. (2001). Lisboa, periferia e centralidades. Oeiras: Celta.

Santos, M. (1977). Sociedade e espaço: a formação social como teoria e como método. Boletim Paulista de Geografia, (54), 81-100.

Santos, M. (1990). Metrópole corporativa fragmentada, O caso de São Paulo. Nobel.

Santos, M. (1994). Por uma economia política da cidade. Hucitec.

Schmid, C. (2012). A teoria da produção do espaço de Henri Lefebvre: em direção a uma dialética tridimensional. GEOUSP Espaço e tempo, (32), 89- 109.

Silva, C. F., Legroux, J., Silva, K. y Morcuende, A. (2022). Entrevistas com citadinos: perspectivas para análise da fragmentação socioespacial. En E. M. Góes y E. S. Melazzo (Coords.), Metodologia de pesquisa em estudos urbanos: procedimentos, instrumentos e operacionalização (pp. 123-148). Editora Consequência.

Silva, V. A. B. (2022). 10 anos do Programa Minha Casa Minha Vida e as mudanças e permanências socioespaciais: caso de Ribeirão Preto. 2022 [Maestría en Geografia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho]. Brasil.

Singer, P. (1973). Economia Política da Urbanização. Brasiliense.

Soja, E. W. (1985). The Spatiality of Social Life: Towards a Transformative Retheorisation. En D. Gregory y J. Urry (Coords.), Social Relations and Spatial Structures. Critical Human Geography (pp. 90-126). Macmillan.

Souza, M. L. (2008). Fobópole: o medo generalizado e a militarização da questão urbana. Bertrand Brasil.

Souza, M. L. (2013). Conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Bertrand Brasil.

Sposito, E. S. y Sposito, M. E. B. (2020). Socioespacial fragmentation. Mercator, (19), 1-12.

Sposito, M. E. B. (2013). Segregação socioespacial e centralidade urbana. En P. A. Vasconcelos, R. L. Correa y S. M. Pintaudi (Coords.), A Cidade Contemporânea: Segregação Espacial. Contexto.

Sposito, M. E. B. (2016). Oportunidades e desafios da pesquisa urbana comparada. En O. Freitas-Firkowski, M. D. Casares, M. N. Silva, N. P.

Czytjlo y D. Volochko (Orgs.), Estudos urbanos comparados: oportunidades e desafios da pesquisa urbana comparada (pp. 25-60). Universidad Nacional de Tucumán.

Sposito, M. E. B. (2024). Condição urbana periférica [inédito, aprovado para publicação em dossiê da revista Problèmes d’Amerique latine].

Sposito, M. E. B. y Góes, E. M. (2013). Espaços fechados e cidades: insegurança urbana e fragmentação socioespacial. Editora da Unesp.

Sposito, M. E. B. y Sposito, E. S. (2022). A construção de uma pesquisa em Ciências Humanas. Editora Consequência.

Sposito, M. E. B. y Elias, D. (2010, del 28 al 30 de octubre). A construção de uma metodologia de pesquisa para o estudo das cidades médias [ponencia]. XI Seminário Internacional de la Red Iberoamericana de Investigadores sobre Globalización y Territorio, 2010. Universidad de Cuyo.

Sposito, M. E. B. (2018a). Fragmentação socioespacial e urbanização brasileira. Presidente Prudente. Projeto de pesquisa apresentada à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Sposito, M. E. B. (2018b). O espaço e o tempo como continuidades e descontinuidades geográficas. En A. Serpa y A. F. A. Carlos (Orgs.), Geografia Urbana: desafios teóricos contemporâneos (pp. 307-322). EDFBA.

Sposito, M. E. B. y Góes, E. M. (2022). Práticas espaciais. Em M. E. B. Sposito y E. S. Sposito (Orgs.), A construção de uma pesquisa em Ciências Humanas (pp.91-106). Consequência.

Stock, M. (2015). Spatial practices, theoretical implications. EspacesTemps [página web].

Svampa, M. (2001). Los que ganaron. La vida en los countries y barrios privados. Biblos.

Turra Neto, N., Sposito, M. E. B., Magrini, M. A. y Bernardes, A. (2022). Grupo focal na análise da fragmentação socioespacial. En E. M. Góes y E. S. Melazzo (Coords.), Metodologia de pesquisa em estudos urbanos: procedimentos, instrumentos e operacionalização (pp. 23-70). Editora Consequência.

Vidal, L. (1995). Les mots de la ville au Brésil. Un exemple: la notion de «fragmentation». Cahiers des Amériques latine, (18), 161-181.

Villechaise, A. (1999). La banlieue sans qualités. Absence d’indentité collective dans les grands ensembles. Revue Française de Sociologie, 38(351-374).

Descargas

Publicado

20-12-2024

Cómo citar

Beltrão Sposito, M. E. (2024). Fragmentación socioespacial y urbanización contemporánea. Estudios Socioterritoriales. Revista De Geografía, 35, 9–32. https://doi.org/10.37838/unicen/est.35-101

Número

Sección

Artículos Científicos