A exploração sexual comercial de crianças e adolescentes nos gigantes da América do Sul: necessidades de enfrentamento

Autores/as

  • Alan de Loiola Alves

Palabras clave:

EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES - VIOLÊNCIA – QUESTÃO SOCIAL – GÊNERO – QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL

Resumen

O artigo propõe apresentar e refletir sobre a exploração sexual comercial de crianças e adolescentes na Argentina e no Brasil. A metodologia utilizada foi exploratória e de revisão bibliográfica sobre o tema nas duas últimas décadas do século XX. Os principais resultados deste trabalho apontam a existência de redes organizadas e a necessidade de enfrentamento dessa manifestação da “questão social”.

Citas

ABRAPIA (2004). Do marco zero a uma política pública de proteção à criança e ao adolescente: 0800-99-0500 - Sistema Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil. Rio de Janeiro. ABRAPIA.

Alves, A. (2021). Mercosul e suas estrelinhas nas redes: a exploração sexual comercial de crianças e adolescentes como uma manifestação da “questão social”. Tese de Doutorado em Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP. Brasil Recuperado de https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/24400/1/Alan%20de%20Loiola%20Alves.pdf

Alves, A. (2020). Não Fecha por Pandemia: Enfrentamento à Exploração Sexual Comercial Infanto-Juvenil. NCA-SGD. Enfrentamento ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes em tempos de pandemia. Boletim nº 03. São Paulo. PUC-SP. p.15-23 Recuperado de https://www.neca.org.br/wp-content/uploads/2020/12/Boletim-NCA-03_Dezembro-2020_Abuso-e-Exploracao-Sexual_Versao-Final.pdf

Alves, A. (2009). Garotos sem programa: estudo sobre exploração sexual comercial de adolescentes do sexo masculino na cidade do Rio de Janeiro. Tese de Mestrado em Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio. Brasil. Recuperado de https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15159@1

Antunes, R. (1999). Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo. Boitempo.

Avena, D. e Fukushima, D (2008). O paraíso tem preço: Um estudo do prostiturismo no Brasil. En II Fórum Inrernacional de Turismo do Iguassu del Festivel de Turismo das Cataratas do Iguaçu. Recuperado em https://docplayer.com.br/17071013-O-paraiso-tem-preco-um-estudo-do-prostiturismo-no-brasil-heaven-has-a-price-a-study-of-prostitourism-in-brazil.html

Barbich, A (2010). Marco Conceptual. En Molina, M. L. (coord). Explotación sexual: evaluación y tratamiento. Buenos Aires. Librería de Mujeres Editoras, p.19-31.

Câmara dos Deputados (2014). Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar denúncias de turismo sexual e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, confome diversas matérias publicadas pela imprensa: Relatório Final. Brasília. Recuperado em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/parlamentar-de-inquerito/54a-legislatura/cpi-exploracao-sexual-de-criancas-e-adolescentes/documentos/relatorio-final-aprovado/RelatrioaprovadoVERSOFINALcomautenticao.pdf

Caputo, L. e Cárdenas, M. S (2019). Trata de personas labora y sexual de niños, niñas y adolescentes. Buenas intenciones no alcanzan, el Estado deve actuar de verdad. En CODEHUPY. Yvypóra Derécho Paraguáipe – Derechos Humanos en Paraguay 2019. Asunción. Codehupy, p.311-328. Recuperado de https://codehupy.org.py/wp-content/uploads/2019/12/DDHH-2019_SEGUNDA-Edicion-DIGITAL.pdf

Caputo, L. e Cárdenas, M. S (2020). En Paraguay persisten la explotación y el despojo de las infancias y las adolescencias. En CODEHUPY. Derechos Humanos en Paraguay 2020. Asunción. Codehupy, p.331-348 Recuperado de https://ddhh2020.codehupy.org.py/wp-content/uploads/2020/12/LIBERTAD-Trata__WEB.pdf

Chejter, S (2001). La niñez prostituida Estudio sobre explotación sexual comercial infantil en la Argentina. Buenos Aires. UNICEF Oficina de Argentina. Recuperado de https://augelasmariposas.files.wordpress.com/2014/05/la_nic3b1ez_prostituida.pdf

Chejter, S. e Isla, V (2018). Abusos sexuales y embarazo forzado hacia niñas, niños y adolescentes Argentina, América Latina y el Caribe. Hoje informativa. Recuperado de https://argentina.unfpa.org/sites/default/files/pub-pdf/HojaInformativa_ENIA.pdf

Coimbra, R. M, et. al (2018). Exploração sexual: conceitos e propostas de enfrentamento na realidade brasileira. En Deslandes, S. F. e Constatino, P. (ORG). Exploração sexual de crianças e adolescentes: interpretações plurais e modos de enfrentamento. São Paulo, Hucitec, p.205-238.

Consejo de los Derechos de Niñas, Niños y Adolescentes (2009). Explotación sexual comercial de Niñas, Niños y Adolescentes (ESCNNA) en la Ciudad de Buenos Aires. Diagnóstico situacional y análisis de intervenciones. Recuperado de https://www.buenosaires.gob.ar/sites/gcaba/files/explotacion_sexual_comercial _de_ninas_ninos_y_adolescentes_escnna_en_la_ciudad_de_buenos_aires._di agnostico_situacional_y_analisis_de_intervenciones.pdf

ECPAT (2017a). Relatório de Monitoramento de País sobre Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes. ECPAT. Recuperado de http://ecpatbrasil.org.br/site/wp-content/uploads/2019/06/Monitoramento-dePa%C3%ADs-ECPAT-2017.pdf

ECPAT (2017b). Relatório de Monitoramento de País sobre Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes ECPAT. Recuperado de http://ecpatbrasil.org.br/site/wp-content/uploads/2019/06/Monitoramento-de-Pa%C3%ADs-ECPAT-2017.pdf

ECPAT (2014). Informe de Monitoreo de país sobre la explotación sexual comercial de niños, niñas y adolescentes – Argentina. Recuperado de https://ecpat.org/wp-content/uploads/2021/08/CMR_ARGENTINA_FINAL_0.pdf

Faleiros, E. T. (2004). A exploração sexual comercial de crianças e adolescentes no mercado do sexo. En Libório, R. M. C. e Sousa, S M. G. (ORG). A exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil. Reflexões teóricas, relatos de pesquisas e intervenções psicossociais. São Paulo. Casa do Psicólogo, p.73-98

Gomes, R. et. al (1999). A prostituição infantil sob a ótica da sociedade e da saúde. Revista Saúde Pública, volume 33, n° 2, p.2-9

Grupo Luna Nueva (2005). La trata de pernos en el Paraguay: Diagnóstico exploratorio sobre el tráfico y/o trata de personas con fines de explotación sexual. Organización Internacional para las Migraciones. Recuperado de https://publications.iom.int/system/files/pdf/la_trata_personas_paraguay.pdf

HIERRO, P. (2010). Niñez indígena derechos y trabajo infantil. En Niñez Indígena en América Latina: situación y perspectivas: Compilación de documentos de trabajo para el Encuentro Latinoamericano. Cartagena de Indias. Recuperado de https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_norm/---normes/documents/publication/wcms_150598.pdf

Iamamoto, M. (2001) A questão social no capitalismo. Revista Temporalis – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Ano 2. Nº 3. Brasília. ABEPSS, Grafline, p.9-32.

Jefatura de Gabinete de Ministros (2019). Trata y explotación de personas en Argentina: conceptos y herramientas para la prevención, detección y asistencia a las víctimas: principales modalidades y características. Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Jefatura de Gabinete de Ministros. Comité Ejecutivo para la Lucha contra la Trata y la Explotación de Personas. Recuperado de https://www.argentina.gob.ar/sites/default/files/trata_y_explotacion_de_personA s_en_argentina_modulo_2.pdf

Leal, M. L. (1999). A exploração sexual comercial de meninos, meninas e adolescentes na América Latina (relatório final). Brasília. CECRIA.

Leal, M. L. e LEAL, M. F (Org) (2003). Pesquisa sobre tráfico de mulheres, crianças e adolescentes para fins de exploração sexual comercial no Brasil. Relatório Nacional. Brasilia. CECRIA (Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes).

López, O. et. al. (2003). Explotación Sexual Comercial Infantil: cuaderno para el debate. Asunción, Oficina Internacional del Trabajo. Recuperado de http://white.lim.ilo.org/ipec/documentos/debate_esci.pdf

Massa, L. Crisis y desigualdad en la contemporaneidad: Impactos en (y desafíos a) la intervención profesional del Trabajo Social. En Campione, Daniel et. al. (2022). Condiciones del ejercicio profesional, vida cotidiana y políticas sociales en la sociedad actual: tensiones, disputas y desafíos en los procesos de intervención. La Plata. Colegio de Asistentes Sociales o Trabajadores Sociales de la Provincia de Buenos Aires, p.20-32. Recuperado de https://catspba.org.ar/wp-content/uploads/2022/12/XI.-Condiciones-del-ejercicio-profesional.pdf

Molina, M. L. (coord) (2010). Explotación sexual: evaluación y tratamiento. Buenos Aires. Librería de Mujeres Editoras.

Netto, J. P. (2001) Cinco notas a propósito da “Questão Social”. Revista Temporalis – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Ano 2. Nº 3. Brasília. ABEPSS, Grafline, p.41-50.

OIM (2008). Estudio explorativo sobre la trata de personas con fines de explotación sexual en Argentina, Chile y Uruguay. Rosario. Serapis. Recuperado de http://argentina.iom.int/co/sites/default/files/publicaciones/investigacion_tratachile-arg-y-uru_0.pdf.

OIT (1999). Convenção sobre Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e Ação Imediata para sua Eliminação Convenção Nº 182. Recuperado de https://www.ilo.org/brasilia/convencoes/WCMS_236696/lang--pt/index.htm

Olivar, J. M. N (2016). “...O que eu quero para minha filha”: rumos de (in)definição da exploração sexual no Brasil. Revista Mana online. Volume 22. p.435-468. Recuperado de https://www.scielo.br/j/mana/a/SgB9XqgnWyzWvhXGzShdXKC/?format=pdf&lang=pt

OMS (2002). Relatório mundial sobre violência e saúde. Genebra. OMS. Recuperdo de http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wpcontent/uploads/2019/04/14142032-relatorio-mundial-sobre-violencia-esaude.pdf

Ouriques, H. R. (2005). A produção do turismo: fetichismo e dependência. Campinas, SP: Alínea.

Pinheiro, P. (2010). Direito Digital. Rev. atual e ampl. São Paulo. Saraiva.

Plan International Brasil (2019). Tirando o véu. Estudo sobre casamento infantil no Brasil. Recuperado de https://plan.org.br/wp-content/uploads/2019/07/Tirando-o-veu-estudo-casamento-infantil-no-brasil-plan-international.pdf

Projeto Mapear (2019). Mapeamento dos pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais brasileiras. Brasília. Policia Rodoviária Federal. Recuperado de https://livredetrabalhoinfantil.org.br/wp-content/uploads/2019/04/Mapear-Cartilha.pdf

Saffioti, H. (1989). Exploração Sexual de Crianças. EN Guerra, V. e Azevedo, M. A. Crianças vitimizadas: a Síndrome do pequeno poder. São Paulo. IGLU, p.49-95.

Santos, R. (2016) Família, Proteção Social e Trabalho Social com a minha, a sua e a nossa família. Tese de Doutorado em Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP. Brasil Recuperado de https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/17773/1/Rosemeire%20dos%20Santos.pdf

SENAF, Presidencia de la Nación - UNICEF - OIM. 2013. La explotación sexual y laboral de la niñez y la adolescencia en Argentina. 33 historias. Experiencias en la asistencia. Buenos Aires, SENAF, UNICEF, OIM. Recuperado de https://www.argentina.gob.ar/sites/default/files/proteccion_33historias_lucha_contra_la_trata_0.pdf

Sommer, C. G (2017). Trata de Personas en Argentina. Sus recientes implicâncias de persecución y asistencia a víctimas. Boletín mexicano de derecho comparado. vol.50, n°.148, México. Recuperado em: http://www.scielo.org.mx/pdf/bmdc/v50n148/2448-4873-bmdc-50-148-393.pdf

Vasconcelos, M. e Bolzon, A (2008). Trabalho forçado, tráfico de pessoas e gênero: algumas reflexões. Cadernos Pagu. Revista semestral do Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu. N°33. p.65-87. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/cpa/n31/n31a04.pdf

Descargas

Publicado

2024-03-04