Bachelard e a negação à pedagogia das aparências: proposições para a construção de uma pedagogia científica

Autores/as

  • Altair Alberto Fávero
  • Evandro Consaltér

Palabras clave:

Pedagogia bachelardiana, epistemología, política educacional

Resumen

Analisamos neste trabalho alguns pressupostos da pedagogia das aparências e da pedagogia científica a partir de obras de Bachelard (1996; 2001) e de alguns comentadores (Pêpe, 1985; Costa, 2012; Fonseca, 2008). Nossa intenção é abstrair de tal estudo teórico-bibliográfico algumas categorias que possam servir de referencial para a discussão de perspectivas quanto às políticas educacionais e as práticas educativas. Ao analisarmos a pedagogia das aparências e a pedagogia científica na perspectiva bachelardiana, acreditamos que seja possível abstrair elementos produtivos para os estudos epistemológicos das políticas educacionais. Dessa forma, compreendemos que a pedagogia científica de Bachelard coloca-se como suporte para que tais políticas sejam produzidas e compreendidas com maior clareza e dessa forma abrir novas perspectivas de discussão para discutir a docência em sua complexidade.

Citas

BACHELARD, G. (1996). A Formação do espírito científico. Contraponto, Rio de Janeiro - RJ, Brasil.
BACHELARD, G. (2001). O novo espírito científico. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro - RJ, Brasil.
BECKER, F. (1993). A epistemologia do professor: o cotidiano da escola. Vozes, Petrópolis – RJ, Brasil.
COSTA, C. L. F. (2012). “O pensamento científico em Bachelard”. En Anais do VI Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade. São Cristóvão – SE, Brasil.
FÁVERO, A. A.; TONIETO, C. (2015). “O lugar da teoria na pesquisa em política educacional”. En Anais do I Encontro Latinoamericano de Professores de Política Educacional. Guarulhos – SP, Brasil.
FONSECA, D. M. (2008). “A pedagogia científica de Bachelard: uma reflexão a favor da qualidade da prática e da pesquisa docente”. En Educação e Pesquisa (pp. 361-370). V.34 (n.02), Editora USP, São Paulo – SP, Brasil.
FREIRE, P. (2011). Educação como pratica da liberdade. 14.ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro – RJ, Brasil
GIROUX, H. (2001). Cultura, política y práctica educativa. Graó, Barcelona, Espanha.
KUIAVA, E. A.; RÉGNIER, J. C. (2012). “Bachelard e a educação: por uma pedagogia científica”. En Anais do IX Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. Caxias do Sul – RS, Brasil.
LUCKESI, C. C. (2011). Filosofia da Educação. 3.ed. Cortez, São Paulo – SP, Brasil.
MORAES, M. C. M. (2003). “Recuo da Teoria”. En MORAES, M. C. M. (Eds.) Iluminismo às avessas: produção de conhecimento e políticas educacionais. DP&A, Rio de Janeiro – RJ, Brasil.
PÊPE, A. (1985). Racionalismo aplicado: uma categoria bachelardiana. Movimento, Porto Alegre – RS, Brasil.
SANTOS, B. S (2000). Introdução a Uma Ciência Pós-Moderna. 3.ed. Graal, Rio de Janeiro – RJ, Brasil.
SHIROMA, E. O. (2003). “O eufemismo da profissionalização”. En: MORAES, M. C. M. (Eds.) Iluminismo às avessas: produção de conhecimento e políticas educacionais. DP&A , Rio de Janeiro – RJ, Brasil.
TREVISAN, A. L. (2011). “Filosofia da educação e formação de professores no velho dilema entre teoria e prática”. En Educar em Revista). N. 42. (v.01). Editora UFPR, Curitiba – PR, Brasil, pp.195-212.

Descargas

Publicado

2018-10-20

Cómo citar

Fávero, A. A., & Consaltér, E. (2018). Bachelard e a negação à pedagogia das aparências: proposições para a construção de uma pedagogia científica: Array. ESPACIOS EN BLANCO. Revista De Educación, (27), 273–287. Recuperado a partir de https://ojs2.fch.unicen.edu.ar/ojs-3.1.0/index.php/espacios-en-blanco/article/view/113