(Re) construindo vidas: intervenção comunitária e desenvolvimento humano

Autores/as

  • Maria da Conceição Pinto Antunes
  • Daniela Soraia Mendes

DOI:

https://doi.org/10.37177/UNICEN/EB32-331

Palabras clave:

famílias multiproblemáticas, educação, intervenção comunitária, desenvolvimento humano

Resumen

O presente trabalho propõe-se evidenciar a importância da intervenção comunitária na promoção do desenvolvimento humano,
com base num projeto de investigação/intervenção, implementado em três agregados familiares, envolvendo 19 participantes, cuja
finalidade se centrou na promoção de competências pessoais, familiares e sociais.
Com base nas metodologias intrínsecas ao paradigma qualitativo interpretativo-hermenêutico e seguindo as diretrizes do método
de investigação-ação-participativa, enquanto promotoras da motivação e participação dos agentes sociais, a nossa intervenção
baseou-se na dinamização de seis oficinas favorecedoras do processo de educação/aprendizagem e desenvolvimento humano dos
participantes.
A intervenção teve resultados muito positivos dado que na avaliação final os participantes destacaram os benefícios do projeto,
nomeadamente, ao nível da aquisição de novas capacidades (pessoais, familiares e sociais) ao nível de novas aprendizagens (saúde,
alimentação, gestão doméstica, ambiente, reciclagem) e ao nível do bem-estar físico e psicológico, fundamentalmente, dentro do
agregado familiar.

Citas

Alarcão, M. (2002). (Des)equilíbrios familiares. Coimbra, Portugal: Quarteto Editora.

Ander-Egg, E. (1990). Repensando la investigación-acción-participativa: comentários, crítica y sugerencias. México D.F., México: Editorial El Ateneo.

Ander-Egg, E. (2000). Metodología y práctica de la animación sociocultural. Madrid, España: Editorial CCS.

Anckermann, S., Dominguez, M., Soto, N., Kjaerulf, F., Berliner, P. y Naima-Mikkelsen, E. (2005). Psychosocial support to large numbers of traumatized people in post-conflict societies: an approach to community development in Guatemala. Journal of Community & Applied Social Psychology, 15(2), 136–152. doi.org/10.1002/casp.811

Antunes, C. y Fontaine, M. (2005). Percepção de apoio social na adolescência: Análise factorial confirmatória da escala social support appraisals. Paidéia, 15(32), 355-366. doi.org/10.1590/S0103-863X2005000300005

Ausloos, G. (2003). A competência das famílias. Lisboa, Portugal: Editora Climepsi.

Bardin, L. (2014). Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70.

Balcazar, F., Keys, C. y Vryhof, J. (2019). Empowerment. En: L. A. Jason; O. Glantsman; J. F. O’Brien, y K. N. Ramian (Eds.), Introduction to community psychology: becoming an agent of change. Recuperado de https://press.rebus.community/introductiontocommunitypsychology/chapter/empowerment/

Barbero, J. y Cortèz, F. (2007). Trabajo comunitario, organización y desarrollo social. Madrid, España: Alianza.

Bogdan, R. y Biklen, S. (2013). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto,

Portugal: Porto Editora.

Cancrini, L., Gregorio, F. y Nocerino, S. (1997) Las familias multiproblemáticas. En: M. Coletti, y J. Linares. La intervención sistémica en los servicios sociales ante la familia multiproblemática, (pp. 45-82). Barcelona, España: Paidós.

Delors, J. (1996). Rapport à L’UNESCO de la commission internacionale sur l’éducation pour le vinte et une siécle. L’éducation. Un trésor est caché dedans. Paris, Francia: Ed. Odile Jacob.

Erasmie, T. y Lima, L. (1989). Investigação e projectos de desenvolvimento em educação. Braga, Portugal: Unidade de

Educação de Adultos, Universidade do Minho.

Freire, P. (1975). Pedagogia do Oprimido. Porto, Portugal: Afrontamento.

Freire, P. (1985). Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro, Brasil: Paz e Terra.

Freire, P. (1989). A importância do ato de ler. São Paulo, Brasil: Cortez.

Guerra, I. (2002). Fundamentos e processos de uma sociologia de ação: o planeamento em ciências sociais. Cascais, Portugal:

Principia.

Gulliford, H., Deans, J., Frydenberg, E. y Liang, R. (2015). Teaching coping skills in the context of positive parenting

within a preschool setting. Australian Psychologist, 50 (3), 219-231. dx.doi.org/10.1111/ap.12121

Gómez, E., Muñoz, M. y Haz, A. (2007). Familias multiproblemáticas y en riesgo social: características e intervención.

Psykhe 16 (2), 43-54.

Hoefer, R. y Chigbu, K. (2015). The motivation and persuasion process (MAP): Proposing a practice model for community intervention. Journal of Community Practice 23 (1), 51-75. DOI: 10.1080/10705422.2014.986596

Keys, C., McConnell, E., Motley, D., Liao, C. y McAuliff, K. (2017). The what, the how, and the who of empowerment:

reflections on an intellectual history. En: M. Bond; I. Serrano-Garcia, y C. Keys (Eds.) American Psychological

Association, Handbook of community psychology: theoretical foundations, core concepts, and emerging challenges 1.

Juby, C. y Rycra, R. (2004). Family preservation strategies for families in poverty. Families in Society. e Journal of

Contemporary Social Services. 85(4), 581-587. doi.org/10.1177/104438940408500417

Lapalma, A. (2001). El escenario de la intervención comunitaria. Revista de Psicología, 10 (2), 61-70. DOI: 10.5354/0719-0581.2001.18573

Lima, L. (Org.) (1990). Projecto-Viana (1983-1988). Um ensaio de investigação participativa. Braga, Portugal: Unidade

de Educação de Adultos, Universidade do Minho.

Lillo, N. y Roselló, E. (2004). Manual para el trabajo social comunitario. Madrid, España: Narcea.

Linares, J. (1997). Modelo sistémico y familia multiproblemática. En: M. Coletti y J. Linares (Eds.), La intervención

sistémica en los servicios sociales ante la familia multiproblemática, la experiencia de Ciutat Vella. Barcelona,

España: Paidós.

Marin, H., Martins,F., Freitas,O., Silva, M., Lopes, C. y Piccinini, A. (2013). Transmissão intergeracional de práticas

educativas parentais: Evidências empíricas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 29 (2), 123-132. dx.doi.org/10.1590/

s0102-37722013000200001

Marchioni, M. (2001). Comunidad, participación y desarrollo: teoría y metodología de la intervención comunitaria.

Madrid, España: Editorial Popular.

Madsen, C. (1999). Collaborative therapy with multi-stressed families: om old problems to new futures. New York,

Estados Unidos: The Guilford Press.

Maya- Jariego, I. y Holgado, D. (2019). Community interventions. En L. Jason; O. Glantsman; J. F. O’Brien, y K. Ramian (Eds.) Introduction to community psychology: becoming an agent of change. Recuperado de https://press.rebus.community/introductiontocommunitypsychology/chapter/community-research/

Maton, K. (2008). Empowering community settings: Agents of individual development, community betterment and positive social change. American Journal of Community Psychology, 41, 4-21. doi.org/10.1007/s10464-007-9148-6

Menezes, I. (2007). Intervenção comunitária - uma perspectiva psicológica. Porto, Portugal: Legis.

Pardal, L. y Lopes, E. (2011). Métodos e técnicas de investigação social. Maia, Portugal: Areal Editores.

Ramírez Hernández, O. (2019). Propuesta metodológica para la generación de productos turísticos a partir de

la comunidad local. Retos Revista de Ciencias de la Administración y Economía, 9 (17), 127-143. https://

doi.org/10.17163/ret.n17.2019.08

Reed, A., Snyder, J., Staats, S., Forgatch, S., Degarmo, S., Patterson, R., Low, S., Sinclair, R. y Schmidt, N. (2013).

Duration and mutual entrainment of changes in parenting practices engendered by behavioral parent training

targeting recently separated mothers. Journal of Family Psychology, 27 (3), 343-354. dx.doi.org/10.1037/a0032887

Robertis, C. (2011). Metodologia da intervenção em trabalho social. Porto, Portugal: Porto Editora.

Serrano, G. (2008). Elaboração de projectos sociais: casos práticos. Porto, Portugal: Porto Editora.

Seidl, E., Tróccoli, T. y Zannon, C. (2001). Análise fatorial de uma medida de estratégias de enfrentamento. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 17 (3), 225-234. doi.org/10.1590/S0102-37722001000300004.

Sousa, L., Hespanha, P.;, Rodrigues, S. y Grilo, P. (2007). Famílias pobres: desafios à intervenção social. Lisboa, Portugal:

Climepsi.

Sousa, L. y Ribeiro, C. (2005). Percepção das famílias multiproblemáticas pobres sobre as suas competências. Psicologia,

(1-2), 169-191. doi.org/10.17575/rpsicol.v19i1/2.402

Sousa, L. y Eusébio, C. (2005). When multi-problem poor families’ myths meet larger system myths. Journal of Social

Work, 7 (2), 217-237. doi.org/10.1177/1468017307080281

Sousa, L. (2005). Famílias Multiproblemáticas. Coimbra, Portugal: Quarteto.

Sousa, L. y Rodrigues, S. (2009). Liking formal and informal support in multiproblem low-income families: the role

of family manager. Journal of Community Psychology, 37 (5), 649-662. dx.doi.org/10.1002/jcop.20313

Úcar, X. y Berñe, A. (2006). (Coords.) Miradas y diálogos en torno a la acción comunitaria, Barcelona, España: Editorial

Graó.

Úcar, X. (2009). Acción comunitaria e intervención socioeducativa en un mundo globalizado. En X. Úcar, Enfoques y

experiencias internacionales de acción comunitaria (pp. 13-21). Barcelona, España: Editorial Graó.

Unesco (1976). Recommendation on the development of adult education, Nairobi, Kenia.

Unesco (1985). Quatrième conférence internacionale sur l’éducation des adultes. Rapport Final, Paris, France.

Unesco (1990). World declaration on education for all. Jomtien, Tailândia.

Unesco (1997). Cinquième conférence internacionale sur l’éducación des adultes – la declaration d’Hambourg l’àgenda pou l’avenir. Hambourg, Alemania.

Unesco (2010). Sexta conferência internacional de educação de adultos. Belém do Pará, Brasil.

Wolfe, S. (2019). Practice competencies. En L. Jason; O. Glantsman; J. F. O’Brien y K. Ramian (Eds.), Introduction to community psychology: becoming an agent of change. Recuperado de https://press.rebus.community/introductiontocommunitypsychology/chapter/practice-competencies/

Publicado

2022-08-08

Cómo citar

Pinto Antunes, M. da C., & Mendes, D. S. (2022). (Re) construindo vidas: intervenção comunitária e desenvolvimento humano. ESPACIOS EN BLANCO. Revista De Educación, 2(32), 57–59. https://doi.org/10.37177/UNICEN/EB32-331